Poucas dores são tão profundas quanto a de um pai ou uma mãe que é afastado da vida do próprio filho.

Em muitos casos, esse afastamento não acontece por vontade da criança — mas por influência de quem deveria proteger e preservar o vínculo familiar.
Esse tipo de comportamento é chamado de alienação parental, e infelizmente tem se tornado cada vez mais comum nos tribunais brasileiros.

 O que é alienação parental

A Lei nº 12.318/2010 define como alienação parental toda interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos genitores, avós ou qualquer responsável, com o objetivo de afastar o outro pai ou mãe.

Na prática, ocorre quando alguém tenta manipular os sentimentos da criança, criando rejeição, medo ou desconfiança em relação ao outro genitor.

 Exemplos de alienação parental

A alienação pode se manifestar de muitas formas sutis — e é justamente isso que a torna perigosa:

• Quando um dos pais fala mal do outro na frente da criança, insinuando que ele não se importa;

• Quando impede ligações, visitas ou encontros sob desculpas constantes e sem fundamento;

• Quando omitem informações escolares ou médicas, dificultando a participação do outro;

• Quando inventam falsas acusações de agressão ou abandono;

• Ou quando influenciam a criança a recusar o contato com o outro genitor.

Essas atitudes ferem profundamente a relação entre pais e filhos e podem deixar marcas emocionais que duram para sempre.

 A dor de quem é afastado e o sofrimento das crianças

Na Fachini Advogados, acompanhamos muitos casos em que pais e mães sofrem por não conseguir sequer ouvir a voz do filho.
Mensagens não respondidas, aniversários perdidos, visitas desmarcadas — tudo feito de forma silenciosa, disfarçada de “decisões da criança”.

Mas por trás desse afastamento, há dor, confusão e um sentimento de rejeição que a criança não entende e não merece carregar.

A alienação parental não é apenas uma disputa entre adultos — é uma forma de violência psicológica contra os filhos, que crescem sem a referência de amor, cuidado e equilíbrio familiar.

 O que diz a lei

A Lei nº 12.318/2010 prevê medidas rigorosas contra o alienador.
O juiz pode determinar:
Advertência formal;
Multa por descumprimento de visitas;
Alteração da guarda (inclusive a inversão, se necessário);
Acompanhamento psicológico da criança e dos pais;
 E, em casos graves, suspensão da autoridade parental.

O objetivo da lei é proteger a criança e restaurar o convívio saudável com ambos os pais, sempre priorizando o melhor interesse do menor.

 Como agir diante da alienação parental

Se você desconfia que está sendo vítima de alienação, não espere o vínculo se romper totalmente.
Procure orientação jurídica e registre cada tentativa de contato negada, mensagens, testemunhas e provas de manipulação.

Um advogado especializado pode ingressar com ação judicial específica de alienação parental, solicitando medidas urgentes para restabelecer o convívio e preservar o bem-estar da criança.

 Fachini Advogados: proteção e acolhimento em Direito de Família

Na Fachini Advogados, tratamos casos de alienação parental com o cuidado que o tema exige — respeitando as emoções envolvidas, mas atuando com firmeza para proteger pais e filhos.
Sabemos que, por trás de cada processo, há uma história de amor, saudade e esperança.

Nosso compromisso é lutar para que o direito à convivência familiar seja preservado — porque filho não é posse, é afeto.

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Se você sente que está sendo afastado do seu filho injustamente, não enfrente isso sozinho.
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Vamos analisar seu caso com sigilo, empatia e estratégia jurídica para proteger o seu direito e o da sua criança.

Fachini Advogados — porque amor de pai e mãe também é um direito.